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Meu filho está doente, e agora? Saiba o que fazer

25 de outubro, 2022

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Estar com filho doente é realmente desafiador para os pais. Além da angústia e da ansiedade ao ver os pequenos passando mal, ainda existe a preocupação de como lidar com a situação da melhor maneira.

No entanto, esclarecer as principais dúvidas sobre o que fazer nesses momentos é a melhor saída para não se desesperar. Dessa forma, é possível encontrar as soluções mais adequadas para cuidar bem da criança e levá-la ao atendimento que precisa.

Neste post, vamos responder às principais perguntas que os pais fazem ao se deparar com o filho doente. Acompanhe e saiba como lidar com esses casos!

Posso faltar ao trabalho?

Para começar, saiba que, por lei, todos os pais podem faltar um dia por ano no emprego para acompanhar os filhos, de até 6 anos de idade, a uma consulta médica. Dessa maneira, se for uma emergência, de acordo com a Lei Nº 13.257/16, que foi adicionada ao artigo 473, Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), os pais podem ter a falta abonada no trabalho.

No entanto, não se esqueça de levar o atestado médico e de acompanhante ao setor de Recursos Humanos ou ao profissional que gerencia o ambiente de trabalho. Dessa forma, é possível ter a falta justificada.

Caso a criança precise de mais dias de cuidado, é possível conversar com os gestores ou responsáveis pelo trabalho, a fim de encontrar a melhor solução para acompanhar o filho doente, sem ter prejuízos profissionais.

Onde levar meu filho doente?

Quando os sintomas aparecem repentinamente, é fundamental levar a criança ao pronto atendimento. Dessa maneira, é possível consultar rapidamente o médico e, se necessário, receber o encaminhamento para o especialista apropriado para o caso apresentado. Caso a criança apresente sintomas recorrentes e que não passam, é necessário consultar um pediatra.

Qual médico procurar primeiro?

Por se tratar de uma criança, o médico que se deve procurar, de início, é o pediatra. Esse é o especialista voltado para o atendimento infantil e de adolescentes, e que recebeu a preparação necessária para atender às demandas de pessoas abaixo de 12 ou 14 anos.

No entanto, vale destacar que ainda não existe um consenso da data limite para consultar um pediatra. Alguns órgãos, como a Organização Mundial de Saúde (OMS), defendem a adolescência até os 20 anos de idade.

Nessa lógica, pessoas dentro da faixa etária de 0 a 20 anos seriam atendidas na área da Pediatria. Contudo, a maior parte das instituições de saúde focam o atendimento pediátrico para crianças e pré-adolescentes.

Posso dar remédios sem orientação?

Independentemente de ser uma criança, um adolescente, um adulto ou um idoso, nenhum medicamento deve ser tomado sem orientação médica. Para que uma pessoa receba medicação, é necessário ter o diagnóstico correto do caso que apresenta.

Essa avaliação diagnóstica, por sua vez, só pode ser realizada por um profissional da Medicina, seguida da prescrição adequada dos medicamentos, se necessária. Por conta disso, em nenhuma hipótese, a automedicação é recomendada.

Vale destacar que os cuidados com fitoterapia, ou seja, o uso de chás e cápsulas naturais, também não devem ser realizados sem orientação médica. Ainda que sejam substâncias encontradas na natureza, as doses não controladas e tomadas por conta própria podem gerar reações adversas.

Mando a criança para a escola ou não?

Quando uma criança está doente, o repouso é fundamental para a sua recuperação. Por conta disso, o recomendado é não levá-la para a escola. Vale destacar também que algumas doenças podem ser contagiosas e passar para todos os colegas e professores da turma, caso o filho vá às aulas antes de se recuperar.

Ao levar a criança ao atendimento médico, é possível solicitar um atestado para apresentar à escola. O documento serve para justificar a falta e permitir que a criança tenha a oportunidade de reposição de provas ou atividades que perdeu enquanto esteve ausente.

Além disso, vale destacar que o médico que acompanhou o quadro da criança vai definir a quantidade de dias da validade do atestado. Geralmente, trata-se do tempo de recuperação da doença, após o tratamento.

Caso a validade do documento seja vencida e a criança ainda não apresenta sinais de melhora, pode ser necessário levá-la novamente ao atendimento médico para solicitar um novo atestado ou comunicar a escola que o filho ainda não se recuperou.

Quais exames o médico deve solicitar?

Os exames solicitados pelo médico variam de acordo com os sintomas apresentados pelas crianças. Afinal, é por meio dos resultados que o diagnóstico pode ser confirmado e, a partir disso, o tratamento ser prescrito.

Desde exames de fezes e urina até de sangue podem ser solicitados para avaliar se a criança está com a saúde em dia e o que provocou o mal-estar. Em alguns casos, alguns exames de imagem podem ajudar a confirmar as hipóteses do profissional e permitir o diagnóstico.

Quais cuidados tomar para proteger a saúde do filho?

Existem algumas práticas diárias que podem ajudar tanto na prevenção quanto no tratamento de doenças nas crianças. Para começar, é importante destacar a necessidade de um descanso de qualidade.

Garantir que os pequenos tenham boas noites de sono, com duração suficiente para que se sintam descansados, é fundamental para aumentar a imunidade e favorecer o crescimento saudável.

Além disso, a alimentação nutritiva é indispensável para todas as crianças. Vitaminas, minerais, proteínas e carboidratos devem ser consumidos diariamente para que o organismo receba todos os recursos necessários para ter uma boa manutenção e um funcionamento adequado.

Outro cuidado muito importante é a consulta regular ao médico. Indivíduos entre 2 e 6 anos devem ir ao pediatra a cada 3 meses. A partir do sexto ano, é possível reduzir a frequência para duas vezes ao ano. O mesmo vale para a vacinação das crianças, que deve sempre estar em dia.

Como visto, a lei garante apenas um dia de falta abonada ao ano à mãe ou ao pai que leva o filho ao médico. Por conta disso, é importante ter uma rede de apoio e dividir as tarefas para garantir que os pequenos recebam todos os cuidados que precisam.

Lidar com filho doente realmente pode gerar muita ansiedade aos pais. No entanto, ao procurar um médico rapidamente e ter uma boa comunicação com o ambiente de trabalho, é possível garantir que as crianças recebam os atendimentos necessários e tenham uma boa recuperação.

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