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Saiba quais são as maiores consequências da má alimentação

11 de outubro, 2022

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A boa alimentação é uma das principais bases para a qualidade de vida. Ter refeições nutritivas e equilibradas previne e até combate doenças, além de ajudar a manter o IMC em dia e proporcionar o bom funcionamento do organismo. Por outro lado, existem muitas consequências da má alimentação.

Ela é bastante comum com o estilo de vida da atualidade: rotinas corridas, alimentos cheios de conservantes e uma ampla oferta de produtos industrializados e altamente processados. Entram aqui a obesidade, a hipertensão, a gastrite e os transtornos alimentares, entre outros problemas. 

Continue a leitura para conhecer melhor cada uma dessas consequências!

Obesidade

A obesidade tem como principais causas a junção de uma má alimentação com um estilo de vida sedentário. O maior problema do excesso de peso é que ele é fator de risco para muitos problemas de saúde, como:

  • hipertensão;
  • aumento do colesterol e triglicérides;
  • diabetes;
  • acúmulo de gordura no fígado;
  • infarto agudo do miocárdio;
  • acidente vascular cerebral (AVC).

Ainda, a obesidade está relacionada ao risco aumentado de desenvolvimento de alguns tipos de câncer. 

Hipertensão

Como dito, a hipertensão é uma das doenças associadas à obesidade. Porém, mesmo para quem está dentro do peso ideal, ela pode ser uma das consequências da má alimentação. Isso porque o aumento da pressão arterial também está associado à nutrição.

Em alguns casos, ela é causada pela deficiência de vitamina D ou magnésio no organismo, faltas que têm tudo a ver com uma alimentação desequilibrada. Por outro lado, bons hábitos são um dos principais caminhos para o controle da pressão e do fluxo sanguíneo. 

Colesterol alto

O colesterol alto é consequência direta de uma alimentação rica em gordura, já que isso favorece o acúmulo de gordura no interior das veias. Por sua vez, essa condição eleva bastante a probabilidade de complicações cardiovasculares, como o entupimento de artérias.

Esse é um problema silencioso e bastante perigoso. O colesterol alto não apresenta sintomas, então a pessoa pode sofrer um ataque cardíaco devido à formação de trombos, sem que haja aviso. A principal forma de evitar isso é sempre cuidar da alimentação e praticar exercícios físicos, além de realizar exames clínicos de rotina regularmente.

Diabetes

Existem três principais tipos de diabetes:

  • diabetes gestacional — que é ocasionada por uma dificuldade que o corpo tem para realizar o controle de glicose no organismo devido a fatores hormonais próprios da gestação;
  • diabetes tipo 1 — que é uma doença autoimune no geral desenvolvida naturalmente, na qual o corpo ataca as próprias células que produzem insulina, impedindo o controle natural da glicose no organismo;
  • diabetes tipo 2 — que tem a obesidade como principal fator de risco e é caracterizada pelo excesso crônico de açúcar no sangue, de modo que o organismo cria uma resistência à ação de insulina e passa a ter dificuldade para metabolizar a glicose.

Como dá para perceber, a diabetes tipo 2 tem tudo a ver com má alimentação, embora também se relacione com a predisposição genética. Trata-se de uma doença que exige bastante cuidado pois, no longo prazo, a glicemia elevada causa sérios danos, como:

  • lesões nos vasos sanguíneos que elevam as chances de infartos e AVCs;
  • danos à retina, podendo levar à cegueira;
  • falência renal;
  • amputações devido à dificuldade de cicatrização de tecidos.

Prisão de ventre

A prisão de ventre é identificada quando a pessoa passa muitos dias sem ir ao banheiro e, quando vai, tem fezes ressecadas, o que exige muito esforço na hora de evacuar. A constipação pode ocorrer devido ao uso de alguns medicamentos, ao sedentarismo ou a problemas na tireoide.

Porém, a falta de hidratação e a alimentação pobre em fibras são a principal causa do problema. Além dos impactos na qualidade de vida e no bem-estar, a prisão de ventre frequente pode levar a outras complicações, como hemorróidas, fissuras anais e diverticulite (formação de quistos no intestino).

Gastrite

Esse é outro problema pode ter muitas causas, mas que geralmente se relaciona à alimentação. Nesse caso, um dos principais motivos é a realização de poucas refeições por dia e o consumo excessivo de alimentos que agridem a mucosa do estômago, como:

  • temperos industrializados;
  • café, refrigerantes e chás;
  • gorduras e frituras;
  • embutidos.

O sal em excesso também agride a mucosa do estômago, então refeições muito salgadas contribuem com o desenvolvimento da gastrite. Ainda, medicamentos anti-inflamatórios destroem a proteção gástrica e também estão por trás do problema. Desse modo, a automedicação é outro ponto de atenção.

Anemia

A anemia é caracterizada pelo baixo volume de glóbulos vermelhos no sangue. Na grande maioria dos casos, essa falta ocorre devido à baixa ingestão de ferro, mineral necessário para a produção de hemácias.

A deficiência de outros nutrientes, como a vitamina C, o zinco e proteínas também compromete o conteúdo de hemoglobina no sangue. Entre os sintomas da anemia estão a palidez e o cansaço generalizado. Em crianças, esse quadro pode gerar dificuldades de aprendizagem e retardamento do crescimento.

Transtornos alimentares

Por fim, as disfunções alimentares são, ao mesmo tempo, causas e consequências da má alimentação. A primeira e mais óbvia delas é a desnutrição, que consiste na falta de calorias e nutrientes necessários para o bom funcionamento do organismo, com riscos graves à saúde.

Outros transtornos referentes à má alimentação são aqueles que se relacionam a distúrbios de autoimagem, como:

  • a anorexia — em que a pessoa se enxerga como se estivesse acima do peso, o que a torna dependente de uma dieta altamente restritiva;
  • a bulimia — em que há o consumo exagerado e compulsivo de alimentos, seguido da indução de vômito, uso de laxantes ou longos jejuns para evitar o ganho de peso;
  • a compulsão alimentar — quando há o consumo de quantidades exorbitantes de comida, muitas vezes motivadas por problemas emocionais.

Apesar de terem como base questões psicológicas, essas disfunções podem ser evitadas quando há uma relação saudável e amigável com os alimentos, o que se dá por meio da construção de bons hábitos no dia a dia.

Como você viu, as consequências da má alimentação oferecem muitos riscos à saúde física e mental. Reduzir os produtos processados, evitar os excessos — de fast foods, doces e bebidas alcoólicas —, e aumentar o consumo de legumes e verduras variados são práticas que fazem toda a diferença. Vale a pena manter os exames em dia e buscar orientação nutricional.

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