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Veja os sintomas de Parkinson e como tratar essa doença

5 de abril, 2022

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O aumento da longevidade da população brasileira traz pontos positivos, mas também gera algumas preocupações quanto ao maior risco de desenvolvimento de doenças neurodegenerativas. Assim, saber reconhecer os sintomas do Parkinson é importante para buscar ajuda profissional quanto antes.

Nesse sentido, vamos explicar o que é o Mal de Parkinson, suas características e quais são suas possíveis causas. Veja, ainda, quais são as fases dessa doença, como identificar os principais sintomas e a importância do diagnóstico precoce. Acompanhe!

O que é a doença de Parkinson?

Quando chega o envelhecimento, com ele vêm algumas enfermidades relacionadas às mudanças que ocorrem no organismo. Ainda que possam ser retardadas — com o cultivo de hábitos mais saudáveis e de cuidados com a saúde —, as doenças neurodegenerativas são comuns na terceira idade.

O Mal de Parkinson costuma surgir depois dos 70 anos. Contudo, em alguns casos, ele pode começar a dar os primeiros sinais por volta dos 60 anos. Essa doença se caracteriza pela redução da capacidade do cérebro em captar a dopamina. Esse hormônio é fundamental para garantir as conexões entre os neurônios responsáveis pela coordenação dos movimentos corporais.

Assim como o Alzheimer, a doença de Parkinson também causa alterações significativas tanto no aspecto físico quanto no mental. Na maioria das vezes, tais problemas ainda afetam a estabilidade emocional. Isso requer atenção e cuidado, pois a perda gradativa da autonomia leva ao desenvolvimento de depressão e ansiedade.

Quais são os principais sintomas de Parkinson?

Quem tem familiares de mais idade em casa precisa saber identificar as características do Parkinson. Ter esse conhecimento ajuda a reconhecer quando é necessário falar mais abertamente sobre esses sinais. Um diálogo aberto e transparente é essencial para que o seu familiar compreenda a importância da realização dos exames que diagnosticam a doença.

Geralmente, os sintomas de Parkinson variam de acordo com o grau de comprometimento. No início da doença, os sinais costumam ser mais leves. Os mais evidentes nessa etapa são: 

  • problemas de memória e de concentração;
  • dificuldade para se orientar no tempo e espaço;
  • alterações no sono e tendência por trocar o dia pela noite;
  • dificuldades com atividades que exigem a coordenação motora das mãos;
  • sinais de ansiedade e depressão, geralmente ligada à percepção da doença.

Como acontece em todas as enfermidades, os sintomas se desenvolvem de forma diferente entre os pacientes. Por isso, ainda não é possível estimar um tempo para o surgimento dos sinais que marcam a fase avançada do Parkinson. No entanto, os sintomas típicos são:

  • perda da autonomia;
  • dificuldade de deglutição;
  • lentidão nos movimentos;
  • incontinência urinária e fecal;
  • redução das funções cognitivas;
  • tremores e rigidez nas mãos e nos pés;
  • dificuldade ou incapacidade de andar sozinho;
  • episódios mais frequentes de tonturas e desmaios;
  • incapacidade para o autocuidado e para alimentar-se;
  • problemas para se comunicar com clareza e objetividade;
  • perda do controle postural e risco elevado para problemas como dor na coluna.

Como é feito o diagnóstico do Mal de Parkinson?

Em vias gerais, a investigação de doenças neurodegenerativas é feita pelo médico psiquiatra. Para maior segurança diagnóstica e definição do tratamento, o profissional se baseia em três importantes critérios:

  • histórico familiar;
  • avaliação clínica detalhada;
  • realização de exames específicos.

Porém, vale destacar a relevância do diagnóstico precoce: quanto mais cedo descobrir a doença, maiores serão as chances de controlar os seus efeitos. Assim, o ideal é manter visitas regulares aos especialistas que cuidam da saúde durante o envelhecimento. Cultivar esse hábito é essencial para atingir a longevidade com mais qualidade de vida.

Existe relação entre Parkinson e outras doenças do envelhecimento?

Sim, pois devido a sua importante função, quando o cérebro não trabalha bem, as consequências são inevitáveis. Assim, muitas doenças surgem depois que ocorrem alterações cerebrais, como as observadas no Parkinson. Por esse motivo, as pessoas com esse diagnóstico precisam aumentar a vigilância quanto ao risco no comprometimento da função de outros órgãos vitais.

Falando nisso, você sabe quais são os médicos que cuidam das doenças que surgem na idade avançada? Ainda que alguns não sejam especialistas em envelhecimento, conversar com eles é essencial para prevenir os males mais comuns a esse ciclo da vida. Por isso, listamos alguns desses profissionais, em especial os que atendem pelo Cartão de TODOS. Anote:

  • geriatra — especialista em doenças do envelhecimento;
  • psiquiatra — especialista em doenças neurodegenerativas;
  • cardiologista — cuida de problemas como infarto e insuficiência cardíaca;
  • ginecologista — prevenção de câncer de mama e de útero;
  • urologista ou proctologista — prevenção de câncer de próstata.

Quais são os possíveis tratamentos para o Parkinson?

Nos últimos anos, os avanços na medicina possibilitaram o desenvolvimento de diferentes técnicas de tratamentos para controlar os sintomas de Parkinson. Entre os mais indicados, destacam-se:

  • ansiolíticos e antidepressivos;
  • remédios para controle de problemas do sono;
  • medicamentos específicos para reduzir os efeitos da doença, como os tremores;
  • cirurgias, que são mais indicadas para os casos de maior gravidade.

Por que é importante cuidar da saúde do cérebro?

O cérebro é um órgão que desempenha desde as funções básicas até as mais complexas para garantir o controle das atividades do organismo. Nesse sentido, algumas práticas ajudam a promover a saúde mental e o bem-estar. Veja quais são:

  • cultive o hábito de ingerir mais água;
  • priorize uma dieta mais equilibrada e nutritiva;
  • procure dormir bem e a quantidade de horas necessárias ao seu descanso;
  • evite o consumo de bebidas alcoólicas, cigarros e drogas ilícitas;
  • cuide de sua saúde emocional e concentre-se em emoções positivas;
  • mantenha um cronograma de consultas médicas e de exames periódicos;
  • enfrente os desafios da vida com mais leveza e livre-se de sentimentos ligados à raiva, mágoa ou rancor; 
  • reserve tempo para praticar esportes ou atividades de lazer; 
  • passe mais tempo com a sua família ou na presença de pessoas agradáveis;
  • busque ajuda profissional para manter as emoções sob controle, caso perceba essa necessidade.

Como você viu, tão importante quanto conhecer os sintomas de Parkinson é adotar os cuidados para retardar essa doença. Portanto, tudo é questão de escolha: por meio de mudanças na rotina, você pode priorizar hábitos saudáveis que promovam o bem-estar e a qualidade de vida.

Agora que já conhece os principais sintomas de Parkinson, veja também este artigo sobre dor crônica!

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