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Criança autista: 4 dicas para os pais saberem lidar com ela

8 de novembro, 2022

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Um assunto muito falado atualmente é o autismo. Graças à expansão do conhecimento e das informações, o preconceito tem sido deixado de lado e a criança autista ganha lugar na sociedade, onde merece e deve estar.

Mas nem sempre é fácil para a família lidar com um diagnóstico positivo de uma criança com espectro autista. Para ajudar você nessa compreensão e aceitação, preparamos este artigo especial. Acompanhe e saiba mais!

O que é autismo?

O Transtorno do Espectro do Autismo (TEA) é uma condição que tem como característica:

  • déficit de comunicação social: tanto na socialização como na comunicação verbal e não verbal;
  • déficit de comportamento: como hiperfoco ou interesse restrito e movimentos repetitivos.

Quais os níveis de intensidade?

A intensidade do autismo é dividida em três níveis, que veremos a seguir.

Nível 1 — Autismo leve

As pessoas que se enquadram nesse nível podem apresentar dificuldades em situações sociais e comportamentos restritivos ou repetitivos. Elas precisam apenas de mínimo suporte em suas atividades diárias.

Isso porque são capazes de se comunicar verbalmente, mas podem ter dificuldade em manter uma conversa e fazer amigos. Elas preferem seguir rotinas estabelecidas e sentem desconforto com mudanças.

Nível 2 — Autismo moderado

As crianças têm mais dificuldade com habilidades e situações sociais. Podem ou não se comunicar verbalmente, mas suas conversas são curtas ou apenas sobre tópicos específicos. Muitas vezes, elas precisam de suporte para participar de atividades em grupo.

O comportamento não verbal também apresenta dificuldades. Inclusive, pessoas autistas podem não olhar diretamente para quem está falando com elas e não conseguem expressar emoções pela fala ou expressões faciais.

Nível 3 — Autismo severo

Quem se encontra nesse nível precisa de muito apoio, pois é a forma mais grave de TEA. As características mais comuns são: dificuldade significativa na comunicação e nas habilidades sociais, com comportamentos restritivos e repetitivos que atrapalham sua dependência.

Algumas crianças conseguem se comunicar de modo verbal, mas a maioria não fala ou usa poucas palavras. Elas não se dão bem com surpresa, tendem a ser excessivamente ou pouco sensíveis a certos estímulos sensoriais. Além disso, precisam de muito suporte para conseguir conquistar habilidades importantes.

Como saber se a criança tem autismo?

Para um diagnóstico preciso é necessário consultar um pediatra especialista, que poderá ter o apoio de um psicólogo, mas alguns fatores e comportamentos podem ser sinais de alerta, como:

  • não demonstrar interesse pelas pessoas, não levantar o braço para pedir colo e não sorrir ao ver os pais ou pessoas próximas;
  • falta de contato visual e costume de não olhar para os lugares indicados;
  • dificuldade para se relacionar com outras crianças e preferência por brincar sozinha;
  • movimentos e ações que se convertem em estereótipos.

Como os pais podem lidar com uma criança autista?

O importante depois de um diagnóstico positivo é saber que a criança com TEA continua sendo uma criança como todas as outras. Essa é a primeira e mais importante dica, mas a família também precisa:

  • buscar apoio de terapeutas e grupos de pais e família de crianças autistas;
  • manter contato com a escola e com os espaços de socialização da criança;
  • procurar entender a condição da criança;
  • preparar-se para suprir as necessidades do pequeno.

Como são feitos os testes?

A Sociedade Brasileira de Pediatria recomenda a utilização da escala M-CHAT. Esse teste é composto por 23 questões do tipo sim ou não, respondidas pelos pais ou responsáveis de crianças entre 16 e 30 meses de idade durante a consulta pediátrica.

Permitir que a inclusão da criança autista comece na própria casa é fundamental. Com nossas dicas e as informações certas, a família pode aprender a lidar da melhor forma com o espectro autista e buscar uma melhor qualidade de vida para o pequeno em sociedade.

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