Peça agora o seu cartão também pelo telefone: 0800 729 2071

O que é e como tratar tendinite? Entenda aqui!

6 de outubro, 2021

por

Compartilhe:

Sentir dor em qualquer parte do corpo não é normal. Felizmente, ela surge como um sinal (repentino ou não) para avisar que algo não anda bem no organismo. O local atingido varia, mas pontos específicos das articulações costumam indicar um quadro de tendinite.

Os sintomas são bem desconfortáveis e atrapalham a execução de diversas atividades. Se não forem controlados da forma correta, podem deixar o paciente cada vez mais desanimado e sujeito ao estresse. Mas qual é a melhor forma de evitar ou combater esse tipo de problema?

Vou tirar suas principais dúvidas. Acompanhe a leitura para saber como tratar tendinite e quais cuidados tomar durante o processo.

O que é tendinite?

A tendinite representa a inflamação do tendão. Temos vários tendões distribuídos pelo corpo, e eles atuam como estruturas fibrosas para ligar os músculos aos ossos. Por conta dessa função, conseguimos realizar movimentos simples e complexos em diversos membros.

A tendinite surge quando algum tendão sofre danos ou desgaste por diferentes razões. Os fatores que resultam nesse tipo de inflamação podem ser mecânicos, químicos ou biológicos. Isso significa que a origem do desconforto varia bastante de uma pessoa para outra.

Principais causas

Investigar o estilo de vida do paciente é o primeiro passo para saber como tratar tendinite. Afinal, cada causa vai demandar uma abordagem específica para conter os sintomas e combater a inflamação. Veja algumas práticas e condições que colaboram para o desenvolvimento da doença:

  • idade avançada — com o passar dos anos, os tendões perdem elasticidade e ficam mais suscetíveis a sofrer danos;
  • sobrepeso ou obesidade — a carga excessiva sobre os membros afeta o desempenho dos tendões, deixando-os mais frágeis;
  • gravidez — a gestação promove mudanças no corpo que favorecem o surgimento de dores, muitas delas nos tendões;
  • exercícios intensos — a prática excessiva de atividade física pode sobrecarregar as estruturas que conectam a musculatura aos ossos;
  • movimentos repetitivos — gestos prolongados geram estresse corporal e, consequentemente, aumentam a inflamação;
  • doenças autoimunes — em alguns casos, o organismo pode enxergar o tendão como ameaça e começar a atacá-lo;
  • maus hábitos alimentares — uma dieta pobre em nutrientes, aliada ao consumo de substâncias tóxicas, colabora para a desidratação das articulações.

Sintomas mais comuns

A longo prazo, os danos aos tendões podem causar a degeneração da estrutura. Por isso, é importante ficar de olho nos sinais e buscar ajuda frente a qualquer alteração. O primeiro sintoma percebido consiste em dor intensa na área afetada, resultante da inflamação.

Além de sentir esse desconforto, a pessoa começa a ter dificuldade para movimentar a região dolorida. Ela pode achar difícil dobrar o braço, levantar os ombros ou esticar as pernas, por exemplo. Também é comum que o local inflamado fique inchado, avermelhado e mais quente que o normal.

Quais são os tipos de tendinite?

Conhecer as formas da doença é outro cuidado necessário para saber como tratar tendinite. O ideal é anotar os sintomas e os locais afetados para facilitar o diagnóstico. Você deve levar essas informações ao pronto-atendimento ou consulta com seu médico.

Qualquer tendão está sujeito a apresentar inflamação em algum momento. E como existem vários tendões pelo corpo, esse problema pode se manifestar tanto nos membros superiores quanto nos inferiores. Veja as partes que geralmente envolvem as queixas dos pacientes:

  • mão — afeta a região do dorso, principalmente em grupos que prestam serviços braçais, como faxina e trabalhos de construção civil;
  • pulso — comum em pessoas que exercem tarefas manuais repetitivas, como digitação e costura;
  • ombro — ocorre bastante entre os praticantes de esportes que exigem força nos braços, como vôlei, natação e tênis;
  • joelho — atinge a patela e é recorrente em indivíduos que estão acima do peso, além de surgir após saltos, corridas e atividades de alto impacto;
  • quadril — causa dores intensas que podem se estender para as pernas, causando cansaço e até cãibras nos membros inferiores;
  • cotovelo — pode ser lateral ou medial, conforme a localização da dor no momento de mexer o braço;
  • calcanhar — lesão concentrada no tendão que conecta o calcanhar à panturrilha, causada principalmente pelo uso de calçados inadequados.

A tendinite também costuma ser classificada por graus (I, II e III), de acordo com o nível de inflamação e a gravidade dos efeitos. O primeiro é menos preocupante porque caracteriza sintomas clínicos dolorosos e pouca restrição dos movimentos.

No segundo, o paciente já tem sinais inflamatórios mesmo quando está em repouso, com limitação de mobilidade e degeneração inicial. O terceiro grau ocorre quando o tendão é rompido — essa condição chega a dificultar ou até a impedir a locomoção do indivíduo.

Como tratar tendinite?

Toda enfermidade exige um profissional capacitado para lidar com seus sintomas, seja uma doença crônica, como a síndrome do intestino irritável, seja uma condição emergencial, como pedra nos rins.

No caso da tendinite, o tratamento deve ser feito por médico especializado. Em geral, é o reumatologista que diagnostica as inflamações que acometem as articulações e os tecidos que se ligam a elas. Ele fará perguntas para investigar as causas e complementará o atendimento com exames específicos.

Ao confirmar um quadro de tendinite e o local inflamado, o médico terá condições de indicar o melhor tratamento. As opções podem envolver uma única abordagem ou a combinação de práticas que favoreçam a recuperação do paciente. Entre elas, destacam-se:

  • medicamentos — anti-inflamatórios são aliados no alívio das dores e na redução da inflamação. São administrados via oral ou, em alguns casos, na forma de géis e pomadas que amenizam a queimação;
  • repouso — o paciente pode precisar diminuir a movimentação do membro afetado, muitas vezes com fixação de talas e aplicação de gelo no local;
  • ginástica — serve para condições agudas e crônicas porque consiste em fazer exercícios de baixo impacto para combater a dor. Ajuda a corrigir a postura, a melhorar o equilíbrio, a desenvolver a consciência corporal e a fortalecer a musculatura;
  • fisioterapia — procedimentos realizados por fisioterapeutas também ajudam a eliminar o problema (laser, ultrassom e massagem miofascial estão entre as alternativas).

A prática equilibrada de atividades físicas, uma alimentação saudável e o descanso adequado entre uma tarefa e outra são essenciais para a prevenção do problema. Ao manter um estilo de vida equilibrado, você não vai precisar aprender como tratar tendinite tão cedo.

Está em busca de um profissional para atender você? Entre em contato com o Cartão de TODOS para conhecer as parcerias na área da saúde!

Tags: